EMANCIPAÇÃO DOS PAÍSES AFRICANOS
Quando, no final da Idade Média, os estados da Europa começaram a descobrir a África, encontraram aí reinos ou estados, quer de feição árabe e berbere ou islamizados, no norte e ocidente daquele mesmo continente, quer habitados por populações negras pertencentes a uma variedade de grupos, principalmente ao Sul do Saara. Os primeiros contactos com estes povos não foram imediatamente de dominação, mas de carácter comercial. No entanto, os conflitos originados pela competição entre as várias potências europeias levaram no século XIX à dominação, e geralmente à destruição de reinos, processo este que culminou com a partilha do Continente Negro pelos estados europeus na Conferência de Berlim, em 1885.
ARGÉLIA
Enquanto em países como a Tunísia e do Marrocos a independência foi relativamente tranquila, na Argélia, argelinos e franceses estiveram envolvidos em um conflito, após diversos movimentos fracassados contra a ocupação francesa, que ocorriam desde a década de 1940 do século XX. Os movimentos aumentaram após a Segunda Guerra Mundial, e foram reprimidos pelas forças militares francesas. Em 1954, eclodiu a sangrenta guerra que só terminou oito anos depois, com a declaração de independência da Argélia.
ÁFRICA DO SUL
A descolonização afro-asiática não foi um processo homogêneo, ocorrendo de duas maneiras: a pacífica e a violenta.
No caso da via pacífica, a independência da colônia era realizada progressivamente pela metrópole, com a concessão da autonomia político-administrativa, mantendo-se o controle econômico do novo país, criando, dessa forma, um novo tipo de dependência.
As independências que ocorreram pela via da violência resultaram da intransigência das metrópoles em conceder a autonomia às colônias. Surgiam as lutas de emancipação, geralmente vinculadas ao socialismo, que levaram a cabo as independências.
Congo belga
O Congo Belga é hoje a República Democrática do Congo, antigo
Zaire. Essa região ocupa grande parte da África Central. Uma das maiores
florestas tropicais do mundo ocupa grande parte do seu território, que
também é cortado pelo rio Congo.
Sua origem está ligada a
formação dos Reinos do Congo e da Baluba pelos pigmeus e bantos. Foram
os belgas os primeiros a fundar entrepostos comercias no rio Congo,
através do explorador Henry Stanley.Na Conferência de Berlim, em 1885,
que dividiu a África entre as potências européias, Leopoldo II recebe o
território como possessão pessoal. Em 1908, o Estado Livre do Congo
deixa de ser propriedade da Coroa e torna-se colônia da Bélgica, chamada
Congo Belga. De 1918 a 1939 a colônia viveu um período de prosperidade
econômica.
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